Mais De 3000 Ex-Funcionários Da Varig Vão Receber Indenizações
O Ministério Público (MP) brasileiro garantiu o pagamento integral dos créditos devidos a mais de 3000 ex-funcionários da companhia aérea Varig. O promotor de massas falidas, Leonardo Araújo Marques, obteve – através de recurso interposto contra a decisão da 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro – decisão favorável aos trabalhadores credores da antiga Varig.
Segundo Leonardo Araújo Marques, o juiz responsável pela recuperação judicial da empresa tinha determinado que os trabalhadores credores habilitados receberiam 19% dos seus respectivos créditos, na medida em que só há 48 milhões de reais (12 milhões de euros) disponíveis para o rateio entre os mais de 14 mil funcionários que, juntos, têm a receber aproximadamente 240 milhões de reais (60,2 milhões de euros). Com o deferimento do recurso do MP pela Justiça, todos os credores receberão, igualmente e no primeiro rateio, o equivalente a cinco salários mínimos.
Num segundo rateio, o saldo será repartido proporcionalmente entre os credores, porém a percentagem a ser fixada não incidirá sobre o valor total dos créditos mas, no máximo, sobre o equivalente a 150 salários mínimos. Assim, no primeiro rateio será feito o pagamento de 2075 reais (520 euros) por credor.
Com o saldo remanescente será feito um segundo rateio, e fixada uma percentagem que não incidirá sobre créditos superiores a 62.250 reais (15.719 euros).
Pelo sistema anterior, um trabalhador credor com crédito habilitado de 7 milhões de reais (1,7 milhões de euros) receberia cerca de 1,4 milhões de reais (351.000 euros), enquanto um credor com crédito de 40 mil reais (10 mil euros) receberia apenas 8 mil reais (2000 euros).
Pelo novo sistema, obtido pelo MP, no primeiro rateio, todos os credores receberão 2075 reais (520 euros) E no segundo, o primeiro grupo receberá aproximadamente 15 mil reais (3763 euros), enquanto o segundo grupo 10 mil reais (2509 euros). Dessa forma, o MP impediu o pagamento de indemnizações milionárias para alguns credores privilegiados, em favor dos mais necessitados.
Sobre a VARIG
A VARIG foi a primeira companhia aérea do Brasil. Foi fundada em 7 de Maio de 1927 na cidade de Porto Alegre (Rio Grande do Sul) sob o nome Viação Aérea Rio Grandense pelo alemão Otto Ernst Meyer.[1] A empresa, que era controlada pela Fundação Ruben Berta, atravessou um processo de recuperação judicial inédito no Brasil.
Entre as décadas de 1950 e 1970, a Varig era uma das maiores e mais conhecidas companhias aéreas privadas do mundo, concorrendo até mesmo com a inigualável Panam. A empresa era conhecida pelo seu requintado serviço de bordo em todas as três classes. Nessa época a Varig operava rotas internacionais pra América, Europa, África e Ásia, no início com os Lockheed Constellation e Douglas DC-6, mais tarde com os Boeing 707 e Sud Aviation Caravelle, e por fim com os Douglas DC-10 e Boeing 747.
Em 20 de Julho de 2006, após ter entrado no processo de recuperação judicial, teve sua parte estrutural e financeiramente boa isolada e vendida para a Varig Logística S.A. através da constituição da razão social VRG Linhas Aéreas S.A., a qual, em 9 de Abril de 2007, foi cedida para a Gol Linhas Aéreas.
Devido ao fato de não poder operar voos com a própria marca, que foi cedida juntamente à unidade produtiva que hoje está sob o domínio da VRG Linhas Aéreas S.A., a Fundação Ruben Berta criou a marca Flex Linhas Aéreas, que chegou a operar voos regulares comissionados pela Gol Linhas Aéreas mas, que teve sua falência decretada no mesmo dia do decreto da falência da Varig.
Sobre a VARIG
A VARIG foi a primeira companhia aérea do Brasil. Foi fundada em 7 de Maio de 1927 na cidade de Porto Alegre (Rio Grande do Sul) sob o nome Viação Aérea Rio Grandense pelo alemão Otto Ernst Meyer.[1] A empresa, que era controlada pela Fundação Ruben Berta, atravessou um processo de recuperação judicial inédito no Brasil.
Entre as décadas de 1950 e 1970, a Varig era uma das maiores e mais conhecidas companhias aéreas privadas do mundo, concorrendo até mesmo com a inigualável Panam. A empresa era conhecida pelo seu requintado serviço de bordo em todas as três classes. Nessa época a Varig operava rotas internacionais pra América, Europa, África e Ásia, no início com os Lockheed Constellation e Douglas DC-6, mais tarde com os Boeing 707 e Sud Aviation Caravelle, e por fim com os Douglas DC-10 e Boeing 747.
Em 20 de Julho de 2006, após ter entrado no processo de recuperação judicial, teve sua parte estrutural e financeiramente boa isolada e vendida para a Varig Logística S.A. através da constituição da razão social VRG Linhas Aéreas S.A., a qual, em 9 de Abril de 2007, foi cedida para a Gol Linhas Aéreas.
Devido ao fato de não poder operar voos com a própria marca, que foi cedida juntamente à unidade produtiva que hoje está sob o domínio da VRG Linhas Aéreas S.A., a Fundação Ruben Berta criou a marca Flex Linhas Aéreas, que chegou a operar voos regulares comissionados pela Gol Linhas Aéreas mas, que teve sua falência decretada no mesmo dia do decreto da falência da Varig.
Dornelio Lima ex- VARIG
23/08/2015 fonte: newsavia